Columbófilos querem ajudar as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande

Dado como extinto na tarde de 24 de junho, depois de 7 dias ativo, o incêndio florestal que fustigou os municípios de Alvaiázere, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, deixou marcas nas populações que a água não consegue “sarar”. A tragédia provocou 64 mortos, mais de 200 feridos, tendo as chamas alastrado aos distritos de Castelo Branco (Sertã) e Coimbra (Góis, Pampilhosa da Serra e Penela). Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, em declarações à Agência Lusa, foram destruídos “pelo menos 52,992 hectares de floresta”, a que se juntam várias dezenas de habitações reduzidas, literalmente, a cinzas.

Em Pedrógão Grande a calamidade atingiu proporções nunca antes vistas para uma ocorrência do género. Diversas localidades foram afetadas e ficaram com marcas que nem o tempo consegue apagar mas, na hora em que parece que o cenário é o pior possível, a ajuda chegou. O povo português mostrou solidariedade em relação às populações afetadas e também os columbófilos disseram “sim” na hora de ajudar. O Leilão Solidário, que visa angariar dinheiro para ajudar as populações fustigadas pelo flagelo das chamas, conta com mais de 50 inscrições de pombos-correio até ao momento. O número está ainda distante da “meta” dos 150 borrachos, por isso a Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC) decidiu prolongar o prazo de inscrições até ao próximo dia 6 de julho.

Salientamos o facto de ser possível inscrever mais do que um borracho por ofertante. O montante obtido nesta ação de solidariedade vai reverter, a 100%, para as vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande. Por cada pombo leiloado, a FPC acrescentará ao montante um donativo correspondente a 10€.

Consulte o site dedicado ao Leilão Solidário.

O Leilão Solidário vai ser feito na plataforma do site da FPC com o início a acontecer no dia 10 de Julho e o final a 17 de Julho. De salientar que a FPC está em contacto com diversas entidades Oficiais locais, no sentido de nos indicarem instituições de solidariedade social que prestem apoio à população afetada pela tragédia ou pessoas singulares que, devido às implicações decorrentes da calamidade, estão absolutamente carenciadas de auxílio no imediato.

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Agradecemos aos columbófilos que já participaram nesta ação e lançamos o apelo a todos os que querem contribuir no sentido de o fazerem, até ao próximo dia 6 de julho, porque, como se diz na gíria, “toda a ajuda é pouca”. A empresa POMOR associou-se à iniciativa, oferecendo o serviço de recolha dos pombos participantes junto dos ofertantes e a respetiva entrega aos compradores, em Portugal Continental, assumindo um esforço financeiro estimado em 1.500 €, para uma volumetria de 100 pombos-correio.

A lista com os columbófilos que já contribuíram para esta ação solidária.

Pode obter todas as informações e retirar  eventuais dúvidas através do email geral@fpcolumbofilia.pt ou do número 239 853 100. As inscrições podem ser feitas para o email e contacto supracitados ou online, através do preenchimento do Formulário de Inscrição.

Também o endereço-SITE FPC e o blog da FPC- https://press.fpcolumbofilia.pt/ lhe vão trazer mais pormenores sobre o Leilão Solidário.

Participe no Leilão Solidário. Juntos vamos mostrar que a columbofilia portuguesa e os columbófilos nacionais estão solidários e querem ajudar as populações afetadas pela tragédia dos incêndios, no concelho de Pedrógão Grande.

FPC solidária com as vítimas dos incêndios em Pedrógão Grande

Desde sábado, dia 17 de junho, que a região Centro de Portugal tem sido assolada por uma vaga de incêndios florestais. As chamas fustigaram várias localidades, com maior intensidade no concelho de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria. O incêndio acabou por propagar-se a outros municípios, casos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, tirando, no seu percurso, a vida a 64 pessoas e causando mais de 170 feridos. Mais de 25 mil hectares de floresta ardida, num número que deverá ser maior, e diversas habitações destruídas são outras marcas deixadas, por aquela que já é a ocorrência do género mais trágica a fustigar Portugal.

Nas adversidades o povo português uniu-se. Um pouco por todo o país, muitos demonstraram uma solidariedade ímpar e a ajuda às populações afetadas em toda a região chegou de todo o país, de diversas formas. À onda de apoio e ajuda entretanto gerada, a Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC) pretende também dar o seu contributo. Com o intuito de angariar fundos para ajudar as populações afetadas, vamos organizar um leilão solidário a favor das famílias das vítimas deste trágico incêndio.

Apelamos à contribuição e à colaboração de todos columbófilos, para conseguirmos mostrar que a columbofilia portuguesa está ao lado dos que mais necessitam. Neste sentido convidamos todos a participarem neste gesto de amor e solidariedade com aqueles que, de um momento para o outro, viram as suas vidas desfeitas, perdendo familiares, as suas casas e os seus bens.

Os columbófilos interessados poderão participar oferecendo um borracho para o leilão solidário, indicando o valor de saída que pretendem, num valor mínimo de 20 Euros, assumindo essa licitação como sua. Caso a sua licitação não venha a ser coberta, ou seja, se não ocorrer mais nenhuma licitação por esse borracho, esse pombo-correio ser-lhe-á atribuído pelo valor de saída que estipulou. A Federação contribuirá para esta conta solidária com 10 Euros por cada borracho licitado. De salientar que todo o valor da licitação reverte, na íntegra, para as vítimas.

Em baixo, o cartaz do Leilão Solidário.

Cartaz - Leilão Solidário-page-001

Os interessados em contribuir para esta causa solidária devem efetuar a sua inscrição através do formulário disponível no Site da FPC ou através de email, para o endereço geral@fpcolumbofilia.pt, indicando o seu nome, licença federativa e morada, bem como do valor que pretendem estipular como valor de saída do seu borracho (mínimo 20 Euros). Logo que essa informação chegue à FPC, o nome da pessoa será integrado na lista de ofertantes. Seguidamente, até ao dia 30 de Junho, deverão enviar, pelo mesmo formulário ou endereço de email, o pedigree e o título de propriedade e, também, uma foto do borracho que ofereceram. Nesta iniciativa vão ser aceites as primeiras 150 ofertas que chegarem à FPC. No site da Federação será publicada, e atualizada diariamente, a Lista de Ofertantes.

A data do leilão será oportunamente divulgada. Pode obter todas as informações e retirar todas as dúvidas através do email geral@fpcolumbofilia.pt ou do número 239 853 100. Também o endereço-SITE FPC e o blog da FPC- https://press.fpcolumbofilia.pt/ lhe vão trazer mais pormenores sobre o Leilão Solidário.

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Ajude e dê a sua contribuição para esta ação solidária. Juntos vamos mostrar que a columbofilia portuguesa quer contribuir para fazer “renascer das cinzas” as populações afetadas pela tragédia dos incêndios, no concelho de Pedrógão Grande.

Alunos da EB1 de Esgueira tiveram um dia dedicado ao pombo-correio

Foi um final de ano letivo diferente para os alunos da Turma 1B, do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Básica de Esgueira (EB1 Esgueira), unidade escolar que está integrada no Agrupamento de Escolas de Esgueira. Durante toda a sexta-feira, dia 16 de junho, 18 crianças puderam contatar de perto com a columbofilia e, acima de tudo, ficaram a conhecer melhor o pombo-correio, bem como as suas “tarefas” ao longo da história da Humanidade.

Este dia diferente foi proporcionado pela Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC) e a Associação Columbófila de Esgueira (ACE), coletividade fundada em 1952, na freguesia de Esgueira, no distrito de Aveiro. Os “atletas” do pombal pedagógico que está instalado junto à sede da ACE, que competem nas provas da Associação Columbófila do Distrito de Aveiro (ACD Aveiro), receberam a visita de 18 “pequenos” estudantes, num dia dividido entre em que o centro das atenções foi um: o pombo-correio.

Na parte da manhã, ainda nas instalações da EB1 de Esgueira, os alunos, para além de receberem mais informações sobre os alados e verem imagens de soltas, puderam enviar as suas mensagens através de pombos-correio. Durante a tarde as crianças visitaram o pombal pedagógico instalado junto à sede da AC de Esgueira.

O coordenador da área social e juventude da FPC, Manuel Pereira, contou-nos o que aconteceu nas instalações da EB1 da Esgueira, durante o período da manhã.

Na segunda parte da entrevista Manuel Pereira avaliou a importância deste tipo de ações para a conquista de novos praticantes para a modalidade. O coordenador da FPC falou também sobre o papel de um pombal pedagógico.

A acompanhar os jovens da turma 1B estiveram a coordenadora da EB1 de Esgueira, Guiomar Neves, e a professora titular pela turma, Cidália Silva. A coordenadora da escola, Guiomar Neves, explicou como surgiu a ideia da visita e revelou o interesse mostrado pelos alunos.

Na opinião de Guiomar Neves o contacto direto com animais é importante para crianças deste ciclo de ensino.

O atual presidente da direção da AC Esgueira, José António Ribeiro, também acompanhou a visita e foi o anfitrião dos visitantes. Em declarações à FPC, o responsável abordou a importância deste tipo de iniciativas.

Atualmente são 23 os columbófilos que competem nas provas da ACE. José António Ribeiro destacou a necessidade de “haver maior intercâmbio” entre as diferentes coletividades portuguesas.

Mostramos-lhe algumas fotografias com os vários momentos do dia.

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O dia terminou com um lanche oferecido pela ACE aos alunos e respetivos professores da EB1 de Esgueira. Entre a alegria, misturada com sorrisos e ares de surpresa, os suspiros devido ao calor também se fizeram sentir. Ainda assim, muitos jovens conseguiram ter uma pequena noção, alguns pela primeira vez, do que é a columbofilia. Os “atletas” ganharam novos fãs e, quem sabe, se a modalidade não ganhou futuros praticantes.

A reportagem pode ser consulta em http://www.fpcolumbofilia.pt/ ou no Blog da FPC – https://press.fpcolumbofilia.pt/

“Maratona animou Portugal” – Jornal Record – 11 de junho

No passado domingo, dia 11, o jornal Record dedicou duas páginas (página 40 e 41 da edição impressa) à columbofilia portuguesa. O maior destaque foi para os vencedores, de cada distrito, na primeira prova dos Campeonatos Nacionais de Fundo 2017 (CNFundo2017), mas também há a análise do coordenador desportivo da FPC, Almerindo Mota, à solta e algumas infografias.

Consulte aqui o pdf das duas páginas- REC11 de junho de 2017 e REC11 de junho de 2017-2.  As fotografias dos vencedores aparecem desfocadas no documento mas, na versão impressa, esse detalhe foi corrigido.

A reportagem foi também publicada online e pode ser consultada através da ligação- “Columbofilia: Maratona Animou Portugal”. A fotografia que acompanha a foto do trabalho publicado no site é da responsabilidade do próprio jornal.

Chamamos a atenção para o facto de, aquando da publicação, ainda não se saber do adiamento da segunda solta dos CNFundo2017, marcada inicialmente para este sábado, dia 17 de junho. Consulte o comunicado oficial do adiamento-Comunicado-2ª Prova Nacional-Valência-17JUN2017 e a previsão meteorológica, elaborada pelo meteorologista da FPC, Fernando Garrido, Relatorio meteorológico – solta de Valência- 17JUN2017.

No passado dia 13 foi emitido um novo comunicado com uma possível data para a realização da prova. O próximo domingo, dia 25 de junho, é a data, salvaguardando apenas qualquer evolução negativa no que respeita às condições meteorológicas previstas para aquela data. O comunicado pode ser consultado em –2º Comunicado-2ªProva Nacional de Fundo – Valência – 25 de junho de 2017 .

Recordamos todos os columbófilos que os encestamentos decorrem na próxima sexta-feira, dia 23 de junho.

Vamos trazer-lhe mais novidades sobre a prova. Já sabe, fique atento ao blog https://press.fpcolumbofilia.pt/ e ao site da FPC-http://www.fpcolumbofilia.pt .

CNFundo2017-Classificações Provisórias: ACD Aveiro- Abílio Almeida conquista o 1º lugar

A primeira prova dos CNFundo contou a presença de cerca de 50.000 pombos-correio. O início desta “maratona” decorreu, pelo terceiro ano consecutivo, em território espanhol, Albuixech, em Valência.

A Associação Columbófila do Distrito do Aveiro (ACD Aveiro) encestou 9.649 “atletas” e, entre eles, a fêmea com a anilha nº 5017951/15 alcançou, provisoriamente, o primeiro lugar a nível distrital. Propriedade do columbófilo Abílio Almeida, que compete nas provas da Sociedade Columbófila de Macieira de Sarnes, coletividade fundada em 1960, na localidade de Macieira de Sarnes, no município de Oliveira de Azeméis, chegou às 14:40:38, ao seu pombal, tendo percorrido um total de 711, 248 kms, o que se traduz numa média de 1449,654 m/m.

Este primeiro lugar foi conquistado por 1 segundo. Numa espécie de “maratona decidida ao sprint”, o pombo nº5030076/15, da equipa Joca Pigeon Team, que compete nas provas da Sociedade Columbófila de Azeméis, chegou às 14:41:56, depois de ter voado 713, 150 Kms, fazendo uma média de 1449,640. Embora na comunicação do primeiro pombo chegado de Valência tenha ficado no 2º lugar, com uma média próxima do 1º classificado, após as classificações efetuadas nas respetivas coletividades, verificou-se que a equipa Joca Pigeons Team, devido ao atraso de 1 segundo no relógio constatador da própria equipa, passou para o 2º lugar, e a “atleta” do columbófilo Abílio Almeida passou para o 1º, ficando, assim, à frente na classificação do distrito de Aveiro, devido à diferença, ao nível das milésimas, na média final.

Entrevistámos Abílio Almeida sobre esta vitória decidida nos instantes finais da prova.

Quantos pombos- correio enviou para a prova de Valência?

Abílio Almeida (AA) – Encestei 15 pombos-correio para esta prova.

Quais eram as suas expectativas para a prova?

Abílio Almeida (AA) – É sempre uma prova difícil. Enviei “atletas” com qualidade, mas nunca pensei marcar um primeiro lugar no distrito.

Qual é a sensação de ter um pombo que é o primeiro classificado, ainda que provisoriamente, do distrito de Aveiro?

AA – É espetacular. É sempre um prémio com um reconhecimento diferente. Não é fácil, no meio de tantos pombos-correio, conseguir ter o primeiro.

Uma vitória decidida ao segundo, numa prova em que os dois primeiros fazem, 711 e de 713 kms, respetivamente. Que comentário lhe merece este resultado?

AA – Eu não sei como descrever esta situação. No momento em que a “atleta” pousa, nós só sabíamos que havia chegadas comunicadas de outros distritos. Quando ela chegou fiquei logo com a sensação que poderia fazer um bom resultado ao nível do distrito

O “atleta” número 5030076/15, da equipa Joca Pigeons Team, passou para o 2º lugar devido a uma diferença mínima de tempo. Que mensagem gostava de deixar em relação a isso?

AA – Provavelmente os pombos devem ter vindo juntos, depois tem a ver com a entrada deles no pombal. Queria dar os meus parabéns ao “atleta” e à equipa Joca Pigeons Team pelo 2º lugar, porque conforme perdeu por 1 segundo, podia ter ganhado. Há mais provas, a campanha prossegue e não vão faltar oportunidades para ficar no primeiro lugar.

Este pombo de 2015 é um macho ou fêmea? Como preparou o/a “atleta” para esta prova?

AA – É uma fêmea. As 15 “atletas” que participaram na prova foram separadas do resto da colónia e tiveram uma alimentação diferente. Enquanto outros pombos-correio participavam e chegavam de provas de velocidade e meio-fundo, já estas 15 estavam “à parte”. Esta “atleta” esteve na dúvida, não parecia estar muito bem. O meu pai, Alberto Almeida, que me ajuda em todas as tarefas do pombal, até me aconselhou a não enviar esta fêmea, mas eu tinha uma opinião diferente e, felizmente, acabei por encestá-la para esta prova.

Esta “atleta” já tinha obtido classificações de relevo na presente campanha ou em anteriores? Quais?

AA- Não. Ela no ano passado era um borracho, só participou em duas provas, pela nossa equipa B, para ganhar algum ritmo de voo, mas conseguiu marcar nas duas. Em dezembro de 2016, quando fizemos a vacinação de todos os pombos-correio da nossa colónia, ela estava mal da asa, deixou, inclusive, de voar. Acabámos por tratá-la e ela voltou a voar normalmente. Decidi enviá-la para a primeira prova dos Campeonatos Nacionais de Fundo 2017 e o resultado alcançado mostra as qualidades desta “atleta”.

O 1º lugar na prova de Valência teve o mesmo sabor de um 1º noutra prova de fundo ou considera-o mais relevante? Porquê?

AA- Considero que é mais difícil alcançar este resultado numa prova que conta com a participação de pombos-correio de todo o país. Há mais arrastamentos também. Tivemos sorte de ela ter vindo na direção correta porque, se calhar, se viesse no bando dos “atletas” de Portalegre, por exemplo, já não iria fazer esta média e já não seria, provavelmente, a primeira classificada do distrito de Aveiro. Eu acho que esta é uma prova mais difícil, por isso o sabor do 1º lugar é melhor.

Tem 23 anos, idade que faz de si um columbófilo relativamente jovem. Como é que chegou a este deporto e o que é que o motivou a ser columbófilo?

AA- O meu pai, Alberto Almeida, tem pombos-correio desde 1976. Eu nasci em 1993 e ele já era columbófilo. Em 1994 fui inscrito como sócio da nossa coletividade, ainda eu não sabia o que era um pombo-correio. Desde pequeno, com 6 ou 7 anos, sempre andei no pombal com o meu pai. No final do milénio ele passou a nossa colónia para o meu nome e, a partir daí, tenho-me envolvido muito mais nas tarefas do pombal. Nos últimos 6, 7 anos estou faço muito mais tarefas, mas somos uma boa equipa, eu e o meu pai, porque quando um não pode o outro arranja forma de estar disponível. Sempre adorei este desporto e vou continuar a fazê-lo. Pratico futebol, mas isto é diferente.

Podemos dizer, neste caso, que está há mais tempo ligado à columbofilia do que ao futebol?

AA- Sim. Quando fui atleta federado de futebol e tinha jogos ao domingo, acabava por não conseguir ver chegar os pombos-correio. Fazia todas as tarefas no pombal, mas não conseguia ter esse prazer. Agora? É o contrário. Havendo chegada de pombos-correio, o futebol fica para 2º plano.

E quanto à 2ª solta de Valência, quantos pombos vai enviar e quais são as expectativas?

AA – Vou enviar novamente 15 e, possivelmente, serão as mesmas 15 “atletas”, porque chegaram todas da 1ª solta, o que é bom. Relativamente às expetativas, gostava que prova corresse de uma forma semelhante à primeira, mas se isso não acontecer estamos cá para dar os parabéns aos vencedores.

As soltas dos Campeonatos Nacionais de Fundo decorrem, pelo terceiro seguido, em Albuixech, Valência. Que opinião tem sobre esta prova? É um projeto que deve continuar?

AA – Acho que deve continuar. Esta é uma prova que permite ligar todos os distritos. Há uns que encestam mais que outros e este tipo de provas é boa para fazer uma ligação nacional da nossa columbofilia. Talvez se pudesse mudar o sítio, mas não consigo ter uma opinião fundamentada sobre isso. Acho que é um bom projeto e que até podiam haver mais provas semelhantes durante a campanha.

Portanto, na sua opinião, deveria haver mais soltas por ano com este âmbito, ou seja provas nacionais?

AA- Exatamente. Acho que as soltas poderiam ser feitas, inclusive, noutros sítios, com mudança das linhas de voo. Acho que o projeto é interessante e pode evoluir mais, mas, em suma, é uma excelente iniciativa da Federação Portuguesa de Columbofilia.

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Pode consultar as reportagens com os primeiros classificados provisórios de todos os distritos em –Press FPC e ao Site FPC.

Os resultados da primeira solta dos Campeonatos Nacionais de Fundo 2017 estão disponíveis em Campeonato Nacional de Fundo – Resultados da 1ª Prova. A 2ª prova está marcada para o próximo dia 17 de junho e vamos trazer-lhe todas as novidades, através das plataformas habituais.

CNFundo2017-Classificações Provisórias: ACD Évora – 1º lugar para José Miguêns

A primeira prova dos CNFundo contou a presença de cerca de 50.000 pombos-correio. O início desta “maratona” decorreu, pelo terceiro ano consecutivo, em território espanhol, Albuixech, em Valência.

A Associação Columbófila do Distrito de Évora (ACD Évora) encestou 2.329 “atletas” e, entre eles, a fêmea número 5344500/15 alcançou, provisoriamente, o primeiro lugar a nível distrital. Propriedade do columbófilo José Miguêns, que compete nas provas da Sociedade Columbófila Rainha Santa Isabel, coletividade do município de Estremoz, chegou às 13:28:26, ao seu pombal, tendo percorrido um total de 633.053 kms, o que se traduz numa média de 1 512,913 m/m.

A FPC falou com José Miguêns sobre o resultado atingido na primeira prova dos Campeonatos Nacionais de Fundo 2017.

FPC – Quantos pombos- correio enviou para a prova de Valência?

José Miguêns (JM) – Enviei 15 pombos-correio para a prova e encestei mais 26 para o campeonato do Pombo-Ás. No total estiveram 41 “atletas” da minha colónia a participar.

Quais eram as suas expectativas para a prova?

José Miguêns (JM) – As expetativas passam sempre por marcar o melhor possível. Antes da prova o meu primeiro objetivo era esse.

Qual é a sensação de ter um pombo que é o primeiro classificado, ainda que provisoriamente, do distrito de Évora?

(JM) – A sensação é ótima. É uma recompensa pelo trabalho que temos durante todo o ano.

Este pombo de 2015 é um macho ou fêmea? Como preparou o/a “atleta” para esta prova?

(JM) – É uma fêmea. As origens dela são muito boas, pois é filha de um anterior campeão nacional de fundo, portanto, vem de uma boa linhagem. Para além disso, o tratamento que ela teve foi igual ao dos outros pombos-correio que enviei. Não houve nenhuma preparação específica para ela.

Esta “atleta” já tinha obtido classificações de relevo na presente campanha ou em anteriores? Quais?

(JM) – Em 2017 é o segundo ano que ela está a voar e é o primeiro em que participa em provas de fundo. Em 2016 já se tinha classificado em algumas provas da coletividade, mas nunca tinha alcançado um resultado como este. 

O 1º lugar na prova de Valência teve o mesmo sabor de um 1º noutra prova de fundo ou considera-o mais relevante? Porquê?

(JM) – Este tem outro sabor. São muito mais pombos-correio a competir e é uma solta a nível nacional. Esta prova é mais difícil, por isso este primeiro lugar tem um gosto diferente.

E quanto à 2ª solta de Valência, quantos pombos vai enviar e quais são as expectativas?

(JM) – A equipa está, mais ou menos, constituída. Irei enviar os 15 pombos-correio e mais alguns para o Pombo-Ás, ainda não defini quantos, só mais próximo do encestamento é que irei “fechar” a equipa. Vamos tentar trabalhar o melhor que podemos e sabemos para tentar estar no mesmo nível.

As soltas dos Campeonatos Nacionais de Fundo decorrem, pelo terceiro seguido, em Albuixech, Valência. Que opinião tem sobre esta prova? É um projeto que deve continuar?

(JM) – Eu acho que devem continuar, apesar de haver muita gente contra a realização destas soltas. Considero que estas provas são uma mais-valia para o próprio país e para o pombo-correio português.

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A FPC vai continuar a divulgar reportagens com os primeiros classificados, ainda provisórios, de cada Associação Distrital de Columbofilia. Fique atento ao nosso blog-Press FPC e ao Site FPC.

CNFundo2017-Classificações Provisórias: ACD Viana do Castelo- Moisés Costa em 1º lugar

A primeira prova dos CNFundo contou a presença de cerca de 50.000 pombos-correio. O início desta “maratona” decorreu, pelo terceiro ano consecutivo, em território espanhol, Albuixech, em Valência.

A Associação Columbófila do Distrito de Viana do Castelo (ACD Viana do Castelo) encestou 1.191 “atletas” e, entre eles, o macho número 4427119/14 alcançou, provisoriamente, o primeiro lugar a nível distrital. Propriedade do columbófilo Moisés Costa, que compete nas provas da Sociedade Columbófila de Barroselas, coletividade fundada em 1933 na vila de Barroselas, chegou às 15:46:12, ao seu pombal, tendo percorrido um total de 749.045kms, o que se traduz numa média de 1 346,719 m/m.

Conversámos com Moisés Costa sobre o resultado alcançado.

FPC – Quantos pombos- correio enviou para a prova de Valência?

Moisés Costa (MC) – Encestei 15 pombos-correio para essa prova.

Quais eram as suas expectativas para a prova?

Moisés Costa (MC) – Tinha boas expetativas. Tenho apostado neste pombo-correio para as provas de fundo e ele tem conseguido alguns resultados.

Qual é a sensação de ter um pombo que é o primeiro classificado, ainda que provisoriamente, do distrito de Viana do Castelo?

(MC) – Já concorro há cerca de 40 anos e gosto muito deste desporto. É sempre uma sensação boa marcar bem e conseguir ficar um primeiro lugar, quando isso acontece ao nível distrito é sempre melhor.

Este pombo de 2014 é um macho ou fêmea? Como preparou o/a “atleta” para esta prova?

(MC) – É um macho. No primeiro ano em que voou, marcou bem em meio-fundo. Depois comecei a pensar que ele devia ser fundista. Apostei nele nas provas de Valência e ele tem respondido sempre bem. Este ano só está a competir nessas provas. Na minha opinião os “atletas” que participam nas provas de Espanha não devem competir nas outras soltas, realizadas em solo português, devem ser “poupados”, porque eles não têm nenhum motor.

Este “atleta” já tinha obtido classificações de relevo na presente campanha ou em anteriores? Quais?

(MC) – Sim. Este pombo já tinha conquistado uma Anilha de Ouro na minha coletividade, em 2016, no campeonato de Fundo, e, também no passado, conseguiu uma Anilha de Prata, em fundo, a nível distrital. Ele também já tinha alcançado um 2º lugar, ao nível da coletividade, numa das provas de Valência, em 2016. Ao nível do distrito este é o primeiro lugar que alcança. É um fundista nato, um fora de série.

O 1º lugar na prova de Valência teve o mesmo sabor de um 1º noutra prova de fundo ou considera-o mais relevante? Porquê?

(MC) – Não. Este resultado tem mais valor. Ele ultrapassou todos os pombos do distrito. Acho que merece todos os meus sinceros parabéns. Ele chegou ao pé de mim e parece que tinha feito uma prova de velocidade, que não era nada com ele e que tinha percorrido aquele percurso de forma, digamos, fácil.

E quanto à 2ª solta de Valência, quantos pombos vai enviar e quais são as expectativas?

(MC) – Vou enviar 15 pombos-correios. Vou tratar bem deles até ao encestamento para a prova, ainda há bocado lhes estive a dar água. Vamos ver se consigo algo semelhante e se aquele “atleta” alcança, novamente, uma boa classificação, pelo menos, ao nível da minha coletividade.

As soltas dos Campeonatos Nacionais de Fundo decorrem, pelo terceiro seguido, em Albuixech, Valência. Que opinião tem sobre esta prova? É um projeto que deve continuar?

(MC) – Acho que devem continuar e até deviam ser em maior número, com mais soltas efetuadas durante a campanha. Este tipo de provas dá valor ao pombo-correio português. Tenho amigos columbófilos que pensam o contrário mas, no meu entender, os Campeonatos Nacionais de Fundo fazem todo o sentido em manterem-se nos calendários competitivos.

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A FPC vai continuar a divulgar reportagens com os primeiros classificados, ainda provisórios, de cada Associação Distrital de Columbofilia. Fique atento ao nosso blog-Press FPC e ao Site FPC.

Pode consultar a classificação nacional dos primeiros pombos comunicados em- Fundo Nacional 2017 – Primeiros pombos comunicados .

CNFundo2017-Classificações Provisórias: ACD Setúbal- Equipa Mira & Piedade consegue o 1º lugar

A primeira prova dos CNFundo contou a presença de cerca de 50.000 pombos-correio. O início desta “maratona” decorreu, pelo terceiro ano consecutivo, em território espanhol, Albuixech, em Valência.

A Associação Columbófila do Distrito de Setúbal (ACD Setúbal) encestou 1.673 “atletas” e, entre eles, a fêmea número 5404139/15 alcançou, provisoriamente, o primeiro lugar a nível distrital. Propriedade da equipa Mira & Piedade, que compete nas provas da Sociedade Columbófila Pinhal Novo, coletividade da freguesia de Pinhal Novo, no município de Palmela, chegou às 14:45:59, ao seu pombal, tendo percorrido um total de 752.806kms, o que se traduz numa média de 1 517,805 m/m. A média registada é a melhor a nível nacional, o que faz com que esta “atleta” seja a provável primeira classificada, de todo o país, na 1ª solta dos Campeonatos Nacionais de Fundo 2017.

A equipa é composta pelos columbófilos Francisco Mira e Eduardo Piedade. Conversámos com Francisco Mira sobre a classificação obtida na solta do passado dia 20 de maio.

FPC- Quantos pombos – correio enviaram para a primeira prova de Valência?

Francisco Mira (FR) – Enviámos 15 pombos-correio.

Quais eram as expectativas para esta prova?

Francisco Mira (FR) – As nossas expetativas são sempre as melhores. Temos sido regulares, ao nível dos resultados, aqui em Setúbal mas, desta vez, superámos todos os objetivos definidos inicialmente. Tivemos, também, alguma sorte. Em tantos pombos, com médias tão elevadas, conseguir alcançar este resultado é algo fora do normal, digamos assim.

Qual é a sensação de ter um pombo que é o primeiro classificado, ainda que provisoriamente, do distrito de Setúbal e, ao mesmo tempo, o primeiro a nível nacional?

FR- Já tivemos alguns primeiros lugares distritais, mas isto é algo que fica memória das pessoas. Eu sou columbófilo desde 1998 e este resultado é um marco importante na minha carreira e, penso, que também na do meu sócio, o Eduardo Piedade. Já tivemos uma campanha, no passado, em que alcançámos diversas Anilhas ao nível das provas da coletividade e do distrito, mas este primeiro lugar é diferente, é melhor.

Este pombo de 2015 é um macho ou fêmea? Como preparou a “atleta” para esta prova?

FR – É uma fêmea. É tudo baseado na regularidade. A nossa colónia tem-se portado bem e a preparação foi igual à de qualquer outra prova de fundo. Escolhemos os “atletas” que fazem as provas de fundo e depois eles é que fazem a prova. Não alterámos nenhuma das nossas rotinas por causa da prova.

Esta “atleta” já tinha obtido classificações de relevo na presente campanha ou em anteriores? Quais?

FR – Sim. As nossas fêmeas, em fundo, têm sobressaído mais em relação aos machos. Mas ela tem tido resultados bastante regulares nesta campanha.

O 1º lugar na prova de Valência teve o mesmo sabor de um 1º noutra prova de fundo ou considera-o mais relevante? Porquê?

FR – Este primeiro lugar tem um relevo superior a uma prova da coletividade. Primeiro é sempre primeiro, mas este tem maior visibilidade, acho.

E quanto à 2ª solta de Valência, quantos pombos vai enviar e quais são as expectativas?

FR – À partida esta “atleta” não vai participar na 2ª prova, mas temos outros pombos-correio capazes de “a imitar” e vamos encestar, novamente, 15 pombos-correio. Acho que este resultado foi inédito no nosso distrito, portanto vai ser difícil fazer igual ou, inclusive, melhorar, mas mantemos ambições que tudo corra da melhor forma possível. Participamos sempre com a ambição de alcançar os melhores resultados.

As soltas dos Campeonatos Nacionais de Fundo decorrem, pelo terceiro seguido, em Albuixech, Valência. Que opinião tem sobre esta prova? É um projeto que deve continuar?

FR – Publicamente discute-se muito essa questão. Há gente que considera que o nosso distrito é prejudicado devido à distância que os pombos-correio têm de percorrer, sentimos que somos penalizados em relação a outros distritos. Pessoas que assumidamente são contra este tipo de provas mas, temos de perceber outra coisa, fazer uma prova nacional, com os mesmos quilómetros para todos os distritos, é impossível. Quem ganha tem sempre uma opinião diferente mas acho que o nosso distrito e, também o de Lisboa, por exemplo, são muito prejudicados, em relação ao resto do país. Se o projeto continuar, nós, columbófilos, com certeza, que vamos continuar a mandar, mas acho que devemos repensar esta questão das distâncias.

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A FPC vai continuar a divulgar reportagens com os primeiros classificados, ainda provisórios, de cada Associação Distrital de Columbofilia. Fique atento ao nosso blog-Press FPC e ao Site FPC.

Pode consultar a classificação nacional dos primeiros pombos comunicados em- Fundo Nacional 2017 – Primeiros pombos comunicados .

CNFundo2017-Classificações Provisórias: ACD Leiria- Equipa Martinho & Vasco conquista o 1º lugar

A primeira prova dos CNFundo contou a presença de cerca de 50.000 pombos-correio. O início desta “maratona” decorreu, pelo terceiro ano consecutivo, em território espanhol, Albuixech, em Valência.

A Associação Columbófila do Distrito de Leiria (ACD Leiria) encestou 1.805 “atletas” e, entre eles, a fêmea número 3334170/13 alcançou, provisoriamente, o primeiro lugar a nível distrital. Propriedade da equipa Martinho & Vasco, que compete nas provas da Sociedade Columbófila Marinhense, coletividade do município da Marinha Grande, chegou às 14:55:30, ao seu pombal, tendo percorrido um total de 741.494kms, o que se traduz numa média de 1 466,853 m/m.

A equipa é composta pelos columbófilos Martinho Gracio e Vasco Rita. Conversámos com Martinho Gracio sobre a classificação obtida.

FPC – Quantos pombos- correio enviou para a prova de Valência?

Martinho Gracio (MG) – Enviei 15 fêmeas para esta prova.

Quais eram as suas expectativas para a prova?

Martinho Gracio (MG) – As expetativas passam sempre por marcar bem e ganhar. Não se pode ganhar sempre, mas pretendíamos ter bons resultados.

Qual é a sensação de ter um pombo que é o primeiro classificado, ainda que provisoriamente, do distrito de Leiria?

MG- A sensação é boa. Já não é a primeira vez que temos o primeiro-pombo correio do distrito, mas na especialidade de fundo, numa prova nacional, tem outro sabor. O sabor da vitória.

Relativamente a esta fêmea de 2013. Como preparou o/a “atleta” para a prova?

MG- Esta fêmea teve a mesma preparação que os outros tiveram, não houve nada de diferente elaborado para ela. Nós começámos a campanha com 83 fêmeas mas, quando enviámos para Valência, já tínhamos 71. Quando preparamos uma prova de velocidade ou meio-fundo, eles estão todos juntos, dentro do pombal. Na semana de provas de fundo, é igual. Voam 2 vezes, diariamente, sempre a aumentar o tempo de treino, de forma gradual, até ao dia do encestamento. Às vezes no dia do encestamento eles não voam. Há pessoas que andam à procura daquilo que não há, que são “milagres” nos pombos-correio. O segredo deles, na minha opinião, é estarem bem de saúde, sobretudo a nível das vias respiratórias. Outro aspeto muito importante é a alimentação.

Esta “atleta” já tinha obtido classificações de relevo na presente campanha ou em anteriores? Quais?

MG- Sim. Ela só participou em três provas de fundo tendo, numa delas, a nível da coletividade, alcançado um 3º lugar. Tem estado a marcar bem.

O 1º lugar na prova de Valência teve o mesmo sabor de um 1º noutra prova de fundo ou considera-o mais relevante? Porquê?

MG- Ser 1º classificado a nível distrital é diferente de ter um 1º lugar na coletividade. Falamos de uma prova nacional com outro tipo de dificuldades, mas não deixa de ser um primeiro lugar. Penso que estamos a criar dificuldades a nós próprios com a realização deste tipo de provas. Não se justifica uma prova a nível nacional como estas.

E quanto à 2ª solta de Valência, quantos pombos vai enviar e quais são as expectativas?

MG- Vamos encestar novamente 15 pombos-correio. Temos sempre as melhores expetativas. Quando a nossa equipa escolhe e encesta os “atletas” é sempre para ganhar, mesmo sabendo que isso não é possível acontecer sempre. Esperamos o melhor.

As soltas dos Campeonatos Nacionais de Fundo decorrem, pelo terceiro seguido, em Albuixech, Valência. Que opinião tem sobre esta prova? É um projeto que deve continuar?

MG- Eu estou contra as soltas dos Campeonatos Nacionais de Fundo. Já é o terceiro ano que elas decorrem da mesma forma, no mesmo local e, na minha opinião, a nível da columbofilia não traz nada de novo, para além das percas elevadas de pombos-correio, como foi o meu caso, que perdi boas “atletas” de fundo. Isto só nos traz dissabores. Um dos maiores problemas é o facto de existir uma grande desigualdade entre os participantes, porque há quem tenha pombos-correio que fazem pouco mais de 600 kms e outros que passam os 750 kms de distância em relação ao pombal. A grande diferença que se vê nas horas de chegada é um exemplo disso, para além de que, há muitos pombos que se perdem no percurso. Sou contra a forma como estas provas estão organizadas e acho que deviam ser alteradas. Nós para arranjarmos uma colónia de fundo demorámos 4 ou 5 anos e depois acabamos por perdê-la num ano, se for preciso numa só prova.

Que alternativas sugere?

MG-Não haver uma solta conjunta para todo o país e, talvez, por exemplo, haver 3 ou 4 zonas diferentes e fazer 3 ou 4 soltas divididas por distritos. Este ano vão dar prémios por Distrito, o que é melhor em relação a 2016 mas, ainda assim, o maior problema está no facto de saírem 40.000, 50.000 ou mais pombos-correio ao mesmo tempo. Por exemplo, se a nossa equipa, aqui da Marinha Grande, tiver 2 ou 3 “atletas” que são arrastados por um bando da ACD Faro, nós não temos hipóteses nenhumas de fazer bons resultados e podemos, inclusive, perder bons “atletas”. Tenho pombos-correio há 42 anos e acho que com este tipo de provas só estamos a criar dificuldades aos “atletas”.

 

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Todas as classificações provisórias podem ser consultadas em – Classificações Provisórias – ValênciaI-20 de maio.

A FPC vai continuar a divulgar reportagens com os primeiros classificados, ainda provisórios, de cada Associação Distrital de Columbofilia. Fique atento ao nosso blog-Press FPC e ao Site FPC.