Como e quando é que decidiu entrar para o “mundo” da columbofilia?
HC: Sou columbófilo há 16 anos e o mundo da columbofilia já vem de família. O meu avô era columbófilo tendo passado o vício para o meu tio e este para mim.
Olhando para a solta do dia 2 de junho, o que pensa desta prova nacional de fundo de âmbito nacional organizada pela FPC? Que balanço faz?
HC: A prova em si torna-se algo de espectacular por vermos milhares de pombos a nível nacional a serem soltos no mesmo sítio e todos a tomarem o seu rumo ao pombal. O mais fascinante é o site da FPC informar em tempo real a chegada dos primeiros pombos dos distritos. Aí sim, começamos a entrar em ansiedade até à chegada do nosso primeiro pombo.
Qual é a sensação de ter ganho o 1º distrital numa prova com esta dimensão?
A sensação é muito boa, de orgulho. Foi a primeira vez que ganhei um distrital e este concurso teve um valor especial por ter sido uma prova nacional com uma solta conjunta com todos os pombos do país num mesmo local.
Fiquei ainda mais contente pois a FPC ligou-me a dar os parabéns por ter sido a primeira pessoa a comunicar um pombo do meu distrito. Foi de louvar esta atitude.
Que tipo de preparação fez aos seus pombos para esta prova?
HC: A preparação para uma prova desta dimensão parte logo por ter os pombos num bom estado de saúde, treino e uma boa alimentação. O resto deve-se à qualidade dos pombos.
Acha que a Federação Portuguesa de Columbofilia deve continuar a organizar as provas de fundo de âmbito nacional (soltas únicas e conjuntas) com partida em Valência?
HC: Em termos da FPC continuar a realizar as provas de âmbito nacional, acho que não há igualdade por distritos, porque em geral o vento é sempre norte o que vem favorecer os pombos mais a sul e os do centro do país. Outro factor tem a ver com as serras que os nossos pombos atravessam, e as dificuldades acrescidas quando há nuvens. No caso do nosso distrito, os pombos se seguissem em linha reta, teriam que atravessar a serra da estrela no seu ponto mais alto, o que é impossível.