Nelson António Queirós Neiva, teve o 1º pombo com a melhor média na prova nacional de Valência Del Cid, no distrito de Viana do Castelo, com o pombo nº 6454525/16.
Como e quando é que decidiu entrar para o “mundo” da columbofilia?
NN – Sou columbófilo há 27 anos e o meu interesse por este desporto foi despertado pelo meu primo que me convidava a ver a chegada dos pombos. A partir daí, o bichinho entrou e decidi entrar neste desporto para me sentir ocupado nos tempos livres.
Olhando para a solta do dia 2 de junho, o que pensa desta prova nacional de fundo de âmbito nacional organizada pela FPC? Que balanço faz?
NN – O balanço foi bastante positivo, o tempo ajudou e dos 6 pombos que enviei chegaram 4.
Qual é a sensação de ter ganho o 1º pombo distrital numa prova com esta dimensão?
NN – Foi extraordinário, uma vez que no meu clube e no distrito existem columbófilos muito melhores do que eu. Como não tenho muito tempo para treinar os pombos, só posso dizer que fiquei muito feliz por a minha pombinha ter marcado à frente de todos os outros.
Que tipo de preparação fez aos seus pombos para esta prova?
NN – A melhor preparação é treinar bem os pombos, estarem de boa saúde e principalmente ter uma boa alimentação.
Os meus pombos na segunda e na terça-feira voam o máximo 45 minutos e na quarta-feira já podem voar uma hora.
Em relação à alimentação para este tipo de provas, de segunda a quarta-feira dou comida normal mas de forma controlada, apenas o suficiente para não terem fome. Na quarta-feira de tarde já começo por juntar um pouco de milho e comem até querer. Na quinta-feira de manhã, antes o encestamento, comem uma comida mais grossa.
No dia do encestamento junto sempre as fêmeas aos machos, cerca de 30 minutos, para ficarem mais motivados a regressarem ao pombal.
Acha que a Federação Portuguesa de Columbofilia deve continuar a organizar as provas de fundo de âmbito nacional (soltas únicas e conjuntas) com partida em Valência?
NN – Concordo que a FPC deve continuar a organizar as provas de fundo de âmbito nacional. Apenas fico um pouco triste porque penso que os critérios de avaliação deveriam ser outros, porque uns pombos voam 500 a 600 km enquanto que o meu teve de voar mais de 700 km.