Como e quando é que decidiu entrar para o “mundo” da columbofilia?
JM – Sou columbófilo há 30 anos. Anilhei os meus primeiros borrachos em 1988 e as anilhas eram vermelhas.
O meu pai, na altura, ofereceu-me um casal de borrachos desanilhados que lhe tinha dado um amigo columbófilo e assim começou uma paixão que dura até aos dias de hoje.
Olhando para a solta do dia 2 de junho, o que pensa desta prova nacional de fundo de âmbito nacional organizada pela FPC? Que balanço faz?
JM – Olho para esta prova como para todas as outras. Tento fazer o meu melhor para marcar na minha sociedade. O resto (distritais, nacionais) vem na sequência desse trabalho.
No global, o balanço é positivo. Naturalmente, há sempre a questão da verdade desportiva e o que é o ideal para uns, não será para outros.
Qual é a sensação de ter ganho o 1º pombo com a melhor média do distrito numa prova com esta dimensão?
JM – É uma alegria enorme ganhar um 1º lugar, seja ele no clube ou a nível distrital.
Que tipo de preparação fez aos seus pombos para esta prova?
JM – Trabalho os meus pombos para estarem com a melhor saúde e forma física possível. Depois é uma questão de escolher os melhores atletas que tiver no pombal para encestar.
Acha que a Federação Portuguesa de Columbofilia deve continuar a organizar as provas de fundo de âmbito nacional (soltas únicas e conjuntas) com partida em Valência?
JM – Penso que sim, porque Valência é o ponto mais central para todo o país, proporcionando um bom ponto de equilíbrio para os diversos participantes. Depois os ventos e os bons pombos farão o resto.