
A decisão histórica foi tomada no edifício Mira Center – Centro de Ciência e Iniciativas Empresariais de Mira onde passará a funcionar a sede e todos os serviços da FPC.
Os congressistas tiveram a oportunidade de, numa visita guiada, conhecer o espaço, amplo e bastante iluminado, que conta com vários serviços de apoio, como sala de reuniões e refeitório, que estarão também a partir de agora ao serviço da FPC e dos columbófilos.
A alteração da sede social foi votada de forma unânime, com vários columbófilos a congratularem-se com as novas e modernas instalações e a felicitarem a federação pela iniciativa.
Para a reunião foram convidados os antigos presidentes vivos da FPC Lusitano Espinhal, José Tereso e Artur Carvalho Gomes, tendo este último estado ausente por motivo de doença. “É um sinal de homenagem a todos os presidentes, a todos os que com eles trabalharam e a todos os columbófilos do país que nos permitiram chegar onde chegamos hoje”, explicou José Luís Jacinto, atual presidente da direção da FPC.
O responsável destacou o “papel fundamental” do diretor de serviços da instituição, Joaquim Lopes, do município de Mira e do seu presidente, Raul Almeida, para a concretização desta mudança que representa um “marco fundacional para a melhoria da qualidade dos serviços e atividades desenvolvidas pela FPC, com vista ao engrandecimento do desporto columbófilo”.
A FPC tinha até agora a sua sede social em Coimbra, mas as boas relações com o município de Mira e a proximidade com o Columbódromo Gaspar Vila Nova, em Portomar, no mesmo concelho, propriedade da FPC, ditaram a necessidade de mudança que agora se concretiza.

Maior discussão mereceu o destino a dar às frações onde até agora funcionou a sede, no edifício Fernão de Magalhães, em Coimbra, e a uma garagem, nas proximidades. As propostas de deliberação acabaram por ser aprovadas com cinco votos contra e quatro abstenções, no que se refere aos escritórios, e cinco votos contra e duas abstenções, no que respeita à garagem.
A direção da FPC ficou assim mandatada para contratar um perito avaliador inscrito na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários para proceder à avaliação das frações, com vista à sua eventual venda conjunta ou separada. Ficou ainda com a responsabilidade de encetar diligências no sentido de encontrar comprador para cada uma ou para as duas frações.
Por proposta da direção, a realização da venda fica condicionada a deliberação de congresso a convocar para o efeito.
No âmbito das mesmas deliberações, foi ainda definido que, face a eventual demora que exista em encontrar comprador para as frações, se e quando assim considere conveniente, a FPC poderá arrendar os espaços e que o produto líquido (deduzidos os impostos, os encargos e as despesas que haja a suportar) da venda ou do arrendamento das frações autónomas identificadas, conjunta ou separadamente, seja cativado em conta específica, cuja utilização só possa ser realizada mediante aprovação do Congresso.
Seguindo a linha de transparência que carateriza a direção da FPC, no final da reunião, José Luís Jacinto, assegurou aos presentes que irão ser averiguados os valores concretos do custo de obras nas frações, o valor de venda no seu estado atual, e após uma intervenção, e por quanto seria possível alugar os espaços, comprometendo-se a prestar essa informação num próximo encontro.
Um bem aja a Columbófila Nacional, e tudo que seja para melhorar e dar melhores condições a todos que de uma forma ou de outra estão ligados a esta modalidade é sempre bom, Saudações Columbófilas.
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